"Seja a mudança que você deseja ver no mundo." - Mahatma Gandhi

quarta-feira, 20 de abril de 2011

FMI e Banco Mundial alertam para "Crise Global"



As últimas reuniões do Banco Mundial e do FMI terminaram ontem em Washington com um alerta: o planeta pode estar à beira de uma grande crise.
Segundo Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, a economia global está a "apenas um choque de uma crise completa", que poderá ser despoletada pelo aumento dos preços dos alimentos, que são "a principal ameaça às nações mais pobres".
Este responsável também manifestou o seu apoio à decisão dos ministros das Finanças do G20 na sexta-feira de dar apoio financeiro aos novos governos no Norte de África (os mesmos que sofrem com as revoltas fabricadas pelos EUA, como já postei aqui e aqui. Alguma relação?). 
"Se esperarmos que a situação estabilize, vamos perder oportunidades. Em termos revolucionários, lutar pelo ‘status quo' não é uma boa opção". Na mesma ocasião, o director-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, disse estar particularmente preocupado com os elevados níveis de desemprego entre os jovens. "Esta é certamente uma retoma onde não são criados empregos suficientes", afirmou. Para o líder do FMI, para a juventude "existe um risco de que o desemprego se transforme numa sentença perpétua, havendo a possibilidade real de uma geração perdida".

domingo, 17 de abril de 2011

Clube Bilderberg - Os Senhores do Mundo, por Daniel Estulin (O livro censurado em Portugal)


O  Mundo Precisa de Mudar apresenta o livro "Clube Bilderberg - Os Senhores do Mundo", editado por Temas e Debates, em Portuga, e da autoria de Daniel Estulin, o grande jornalista de investigação e escritor, conhecido pelas descobertas estrondosas feitas em relação ao Grupo Bilderberg.

"Imagine um clube onde presidentes, primeiros-ministros e banqueiros internacionais convivem, onde a realeza presente garante que todos se entendem, onde as pessoas que determinam as guerras, controlam os mercados e impõem as suas regras a todo o mundo dizem o que nunca ousariam dizer em público. Pois este clube existe mesmo e tem um nome. Ao longo dos últimos cinquenta anos, um grupo seleccionado de políticos, empresários, banqueiros e outros poderosos tem-se reunido em segredo para tomar as grandes decisões que afectam o mundo. Se quiser saber quem mexe os cordelinhos nos bastidores dos organismos internacionais conhecidos, não hesite: leia este livro.
Não temendo pôr em risco a própria vida, Daniel Estulin foi a única pessoa a conseguir romper o muro de silêncio que protege as reuniões do clube mais exclusivo e perigoso da história.
Fique a saber:
- Porque se reúnem os cem mais poderosos do mundo todos os anos durante quatro dias.
- O porquê do silêncio dos media em relação a estas reuniões.
- Que vínculos existem entre o Clube Bilderberg e os serviços secretos ocidentais.
- Quais os planos do Clube Bilderberg para o futuro da humanidade."


Este livro foi retirado do mercado em Portugal, devido às grandes pressões exercidas pelo governo e pelo Clube Bilderberg e é por isso que decidi divulgar este grande livro!

Aqui está a mensagem do autor do livro em relação à censura:

"Bom dia a todos,

Chamo-me Daniel Estulin. Sou o autor de "Clube Bilderberg - Os Senhores do Mundo". Devido a algumas informações muito perturbadoras que temos recebido dos nossos amigos em Portugal, estou a escrever a todos os bloggers portugueses a pedir ajuda.Recebi informações de alguém que trabalha para a Temas & Debates em Portugal que os editores receberam FORTES PRESSÕES de membros do governo PARA NÃO VENDEREM O LIVRO acerca do Clube Bilderberg. Aparentemente este apanhou mesmo o governo de surpresa e assustou-o. Têm medo que este se torne num fenómeno mundial. De facto, está a tornar-se num fenómeno mundial, uma vez que foi editado em 28 países e em 21 línguas.
Esta carta é um pedido de ajuda. Por favor enviem-na a qualquer pessoa disposta a lutar pela liberdade de expressão. O governo e o meu editor em Portugal, Temas & Debates, estão a tentar sufocar este livro porque têm medo que este possa criar uma base que se transforme num movimento populista em Portugal, como já aconteceu na Venezuela, na Colômbia e no México, nos quais a primeira edição esgotou em menos de 4 horas e causou manifestações em frente das embaixadas dos EUA, algo que, como é óbvio e devido ao bloqueio da comunicação social, você não viu nem ouviu na televisão nem na imprensa nacionais.
Se não enfrentarmos estas pessoas da Tema & Debates e do governo elas irão vencer esta luta e nós, o povo, ficaremos UM POUCO MENOS LIVRES E UM POUCO MAIS PODRES INTERIORMENTE.
(...)
Quantas mais pessoas telefonarem e assediarem o editor, e o governo, menos possibilidades terão eles de levar essa tarefa a cabo. Se não fizermos algo seremos tão só MENOS LIVRES NO FUTURO. É ESSE O OBJECTIVO DA BILDERBERG. MAS NÃO É ISSO O QUE EU QUERO PARA OS MEUS FILHOS.
Com base nas nossas fontes no Porto e em Lisboa, descobri que a muitas pessoas têm ido à FNAC à procura do livro mas que, de acordo com a FNAC, "o editor, por qualquer razão, não está disposto a vendê-lo."
Posso dizer-lhes, por experiência própria em Espanha, que esta pressão funciona. Inicialmente a primeira edição foi de 4.000 exemplares que se esgotou num dia. A Planeta (a editora espanhola - nota do tradutor) estava a ser MUITO vagarosa no reabastecimento das livrarias. Organizamos uma campanha massiva na comunicação social na qual isto quase se transformou num ponto crucial para a liberdade de expressão. E funcionou. A Planeta cedeu, o livro avançou e actualmente foram vendidas mais de 65.000 cópias. Também podem divulgar este número na vossa página.
Além disso, estou a organizar uma série de seminários em Portugal para falar sobre os Bilderbergers e os Planos da Ordem Mundial. Esta atenção indesejada irá irritá-los profundamente. Os Bilderbergers são como vampiros. O que odeiam mais que tudo na terra é que a luz da verdade brilhe sobre eles.
Adicionalmente, se isto resultar em Portugal, irá enviar uma dura mensagem a outros países que desejem ceder à pressão dos membros do governo ou a quem quer que seja.
Agradeço-lhe adiantadamente e estou disponível para o que possam desejar da minha pessoa."

AQUI ESTÁ: http://odetriunfante.files.wordpress.com/2009/12/daniel-estulin-a-verdadeira-historia-do-clube-bilderberg-pdfrev.pdf

sábado, 16 de abril de 2011

EndGame - Plano para a Escravidão Total

O documentário mostra o nascimento das Nações Unidas e a revelação magistral do secreto “Grupo Bilderberg” que, graças aos esforços dos média alternativos e de jornalistas veteranos como Jim Tucker e Daniel Estulin, teve de renunciar ao seu bem resguardado anonimato. 

Alex Jones entrevistou Tucker e Estulin exaustivamente por ocasião do seu encontro, em 2006, em Ottawa, no Canadá. Daniel Estulin explica que o Grupo Bilderberg governa o mundo através de um processo chamado “método sistémico”. Dos Beatles ao 11 de Setembro, tudo teria sido planejado pelo secreto Clube Bilderberg, diz o jornalista Daniel Estulin. Existiria um clube formado pelas maiores fortunas e as personalidades poderosas do planeta, cujas reuniões anuais, bem longe dos olhos da multidão, determinariam os grandes acontecimentos do planeta. Este clube teria promovido a ascensão dos Beatles, teria feito eclodir o caso Watergate e agido com firmeza para definir o resultado das últimas eleições norte-americanas.
Esta organização de “auto-eleitos”, criada há 57 anos, seria composta por todos os presidentes dos EUA vivos, os dirigentes da Coca-Cola, da Ford, do Banco Mundial, do FMI, da Otan, da OMC, da ONU, diversos primeiros-ministros, representantes de várias casas reais européias e dos mais influentes meios de comunicação, por Henry Kissinger, pelas famílias Rockefeller e Rotschild, entre outros. Seria uma sociedade secreta, aristocrática e global, que controlaria não só os governos mais poderosos do mundo, mas que também decidiria os rumos de todos os setores da vida sobre a Terra.
Nunca antes um documentário montou todas as peças da agenda dos globalistas totalitários. A compilação de Endgame mostra as atrocidades cometidas no passado por aqueles que estão tentando dirigir o futuro e fornece informações que a mídia controlada tem meticulosamente censurado por mais de 60 anos. Revela plenamente o programa da elite para dominar a Terra e realizar o plano mais perverso de todos os tempos da história humana. 


Endgame não é uma teoria conspiratória, são fatos documentados sobre a elite totalitária nas suas próprias palavras.


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Os portugueses do Clube Bilderberg


O "SEMANÁRIO" publica, em exclusivo, a lista de todos os portugueses que já estiveram em reuniões de Bilderberg, um clube que é considerado uma espécie de governo-sombra a nível mundial. Uma das principais tarefas dos jornalistas que investigam o clube é não só saber quem participa nas reuniões mas, sobretudo, acompanhar o seu percurso nos tempos seguintes. Quase todos, ascendem a altos postos. Na reunião que teve lugar de 3 a 6 de Junho, em Stresa, em Milão, Santana Lopes e José Sócrates estiveram presentes, juntamente com Pinto Balsemão.
Curiosamente, Santana seria primeiro-ministro dois meses depois e nem passaria um ano para José Sócrates chefiar o Governo. Outros três intervenientes na crise política de 2004, o Presidente da República, Jorge Sampaio, Durão Barroso, então primeiro-ministro, e Ferro Rodrigues, então líder do PS, também estiveram em reuniões de Bilderberg. Sampaio esteve presente em 1999, na reunião de Sintra. Durão é um velho conhecido de Bilderberg, tendo estado presente em 1994, 2003 e já este ano (2005), na Alemanha, na qualidade de presidente da Comissão Europeia. Já Ferro esteve presente na reunião de 2003.


Aqui alguns dos nomes portugueses, dado que a lista é enorme:

Francisco Pinto Balsemão - É um membro permanente do Clube de Bilderberg desde 1988, tendo participado em quase todas as reuniões anuais desde essa data. Pertence mesmo ao comité restrito, denominado "Steering". É ele quem tem convidado muitas personalidades portuguesas a estarem presentes no clube. Em 1988, Pinto Balsemão tinha abandonado o cargo de primeiro-ministro há 5 anos e estava dedicado aos seus negócios, mantendo também o "Expresso". Anos depois abriria a SIC, aproveitando a liberalização da televisão feita pelo governo de Cavaco Silva. O processo conturbado, com divisões no próprio Conselho de Ministros, tendo o grupo televisivo de Proença de Carvalho sentido-se desfavorecido. Pinto Balsemão é hoje presidente da Impresa. Falado como potencial candidato presidencial, nunca se concretizou esta hipótese.

Joaquim Ferreira do Amaral - Ministro das Obras Públicas de Cavaco Silva, uma das cartas mais importantes do governo, artíficie das auto-estradas portuguesas. Tem mostrado disponibilidade para combates difíceis, tendo perdido Lisboa para João Soares. Participou na reunião de Bilderberg que ocorreu em Sintra, em 1999, uma das que teve mais participantes portugueses. A sua presença é significativa, tanto que dois anos depois seria candidato à Presidência da República, defrontando Jorge Sampaio. Só esteve presente em 99.

Durão Barroso - Participou na reunião de Bilderberg de 1994, quando era ministro dos Negócios Estrangeiros de Cavaco Silva. Não por acaso, um ano depois estava a candidatar-se à liderança do partido. Perdeu para Fernando Nogueira, mas a sorte acabou por o bafejar, porque Nogueira foi derrotado por Guterres (num ciclo político muito desfavorável ao PSD). Durão ficou como reserva e tornou-se líder social-democrata em 1999, quando Marcelo Rebelo de Sousa saiu. Apesar de ter perdido as legislativas de 99 para Guterres não se deu por vencido, ficando célebre a sua frase "tenho a certeza que serei primeiro-ministro, só não sei é quando." O seu vatícinio acabou por confirmar-se, tornando-se primeiro-ministro em 2002. Em 2003, voltou a estar presente no clube de Bilderberg, na qualidade de primeiro-ministro. Em meados de 2004 era designado presidente da Comissão Europeia. Voltou a participar na reunião deste ano de 2005 de Bilderberg, que teve lugar na Alemanha, na qualidade de presidente da Comissão.

António Borges - É o homem português da Goldmam Sachs, curiosamente uma empresa com ligações a Bilderberg. Esteve presente na reunião do clube em 1997, o que mostra que o seu nome é badalado para altos voos há muito tempo. Se estava na calha para a liderança laranja, acabou por ser Durão a tomar o lugar de Marcelo. Em 1998, escapou, miraculosamente, ao acidente fatal da TWA, que não deixou sobreviventes. Chegou a ter bilhete mas não embarcou. Na reunião de 2003 do clube voltou a estar presente. Em 2004, foi um dos principais critícos da solução Santana Lopes para suceder a Durão Barroso. Actualmente, está posicionado para suceder a Marques Mendes. É um homem muito próximo de Cavaco Silva, ainda que o professor não favoreça as amizades e às vezes até as discrimine.

Santana Lopes - Esteve presente na reunião de 2004, que ocorreu de 3 a 6 de Junho em Stresa, Milão. Curiosamente, pouco mais de um mês depois era primeiro-ministro de Portugal. A vida, contudo, não lhe correu bem. Ao ponto de Jorge Sampaio ter dissolvido o Parlamento e convocado eleições legislativas.

José Sócrates - Tal como Santana Lopes, esteve presente na reunião de Stresa de 2004. Curiosamente, menos de um ano depois seria primeiro-ministro de Portugal, parecendo estar no cargo de pedra e cal.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Clube Bilderberg


O Clube Bilderberg é uma conferência anual não-oficial cuja participação é restrita a um número de 130 convidados. São eles, personalidades influentes no mundo empresarial, académico, mediático ou político. Devido ao facto das discussões entre as personalidades públicas oficiais e líderes empresariais (além de outros) não serem registadas, estes encontros anuais são alvo de muitas críticas (por passar por cima do processo democrático de discussão de temas sociais aberta e publicamente). O grupo de elite encontra-se anualmente, em segredo, em hotéis cinco estrelas reservados espalhados pelo mundo, geralmente na Europa, embora algumas vezes tenha ocorrido no Estados Unidos e Canadá. Existe um escritório em Leiden, nos Países Baixos.


O nome "Bilderberg" vem do que é geralmente reconhecido como o local em que ocorreu a primeira reunião oficial em 1954 - o Hotel de Bilderberg em Oosterbeek, perto de Arnhemia na Holanda. Embora a conferência não seja considerada um grupo de tipo algum, muitos participantes são frequentadores regulares, e os convidados são frequentemente referenciados como pertencentes a um secreto Grupo de Bilderberg.


A primeira conferência Bilderberg sediou-se no Hotel de Bilderberg de 29 de maio a 30 de maio de 1954. A ideia da reunião foi dada pelo emigrante polaco e conselheiro político, Joseph Ratinger. Preocupado com o crescimento do antiamericanismo na Europa Ocidental, ele propôs uma conferência internacional em que líderes de países europeus e dos Estados Unidos se pudessem reunir com o propósito de promover a discussão crítica entre as culturas dos Estados Unidos e Europa Ocidental. Retinger aproximou-se do Príncipe Bernard da Holanda que concordou em promover a ideia, em conjunto com o primeiro-ministro belga Paul Van Zeeland. O propósito declarado do Grupo Bilderberg foi estabelecer uma linha política comum entre os Estados Unidos e a Europa Ocidental. O economista holandês Ernst van der Beugel se tornou secretário permanente em 1960, após a morte de Retinger. Príncipe Bernardo continuou a ser o presidente das conferências até 1976, ano em que se envolveu no escândalo da Lockheed, que consistiu no envolvimento em processos relativos a recebimento de suborno para favorecer a empresa norte-americana em contratos de compra dos jatos F-104 Starfighter em detrimento dos Mirage 5. Não houve conferência naquele ano, mas os encontros voltaram a ocorrer em 1977, quando Alec Douglas-Home, ex-primeiro-ministro britânico, assumiu a presidência. Na sequência, Walter Scheel, ex-presidente da Alemanha, Eric Roll, ex-presidente do banco SG Warburg e Lord Carrington, ex-secretário-geral da NATO.


A cada ano, um "comitê executivo" recolhe uma lista com um máximo de 100 nomes com possíveis candidatos. Os convites são enviados somente a residentes da Europa e América do Norte. A localização da reunião anual não é secreta, e a agenda e a lista de participantes são facilmente encontradas pelo público, mas os temas das reuniões são mantidos em segredo e os participantes assumem um compromisso de não divulgar o que foi discutido. A alegação oficial do Clube Bilderberg é de que o sigilo previniria que os temas discutidos, e a respectiva vinculação das declarações a cada membro participante, estariam a salvo da manipulação pelos principais órgãos de imprensa e do repúdio generalizado que seria causado na população. Algumas teorias dizem que o Clube Bilderberg tem o propósito de criar um governo totalitário mundial.


A alegada justificação do grupo pelo sigilo é que isso permite que os participantes falem livremente sem a necessidade de ponderar cuidadosamente como cada palavra poderia ser interpretada pelos órgãos de comunicação de massa. Alguns, entretanto, consideram a natureza elitista e secreta das reuniões como antiético em relação aos princípios da inclusão em sociedades democráticas.


Participantes do Bilderberg são membros de bancos centrais, especialistas em defesa, barões da imprensa de massa, ministros de governo, primeiros-ministros, membros de famílias reais, economistas internacionais e líderes políticos da Europa e da América do Norte. Alguns dos líderes financeiros e estrategistas de política externa do Ocidente participam do Bilderberg. Donald Rumsfeld é um Bilderberger activo, assim como Peter Sutherland, da Irlanda, um ex-comissário da União Europeia e presidente do Goldman Sachs e British Petroleum. Rumsfeld e Sutherland compareceram em conjunto em 2000 na câmara da companhia de energia suíço-sueca ABB. O político e professor universitário Jorge Braga de Macedo e Francisco Pinto Balsemão são dois exemplos portugueses. O ex-secretário de defesa dos Estados Unidos e atual presidente do Banco Mundial Paul Wolfowitz também é um membro, assim como David Rockefeller, o mais voraz globalista actual, o "dinossauro globalista".


Reportagem da cadeia de televisão Russia Today:

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Cá está o nosso FIM, o FMI

"Se tiverem coragem, mandem o FMI dar uma volta. Se não, façam como os gregos, voltem a aprender a cultivar a terra, a organizar festas com bebidas baratas e desliguem a TV quando a publicidade começar". Christo Iosifidis, Engº Alimentar, Grécia


É já nesta terça feira que chega a equipa do FMI, o que nos irá levar ao colapso total. Foi a 6 de Abril de 2011, que vimos Sócrates render-se a quem realmente nos governa! Aliás, nos dias anteriores ao anúncio tornou-se óbvio que foram os banqueiros nacionais que comandaram o governo.

Aqui, um vídeo da figura de Sócrates, a tentar saber qual a melhor posse para pedir socorro:
Na minha opinião, estarias melhores se não existisses, tu todos os outros ranhosos...

Mas o que é o FMI? (Oficialmente) 
O FMI é uma organização de 187 países que trabalha para uma cooperação monetária global, assegura a estabilidade financeira, facilita o comércio internacional, promove altos níveis de emprego e desenvolvimento económico sustentável, além de reduzir a pobreza.
Foi criado em 1945 e tem como objetivo básico zelar pela estabilidade do sistema monetário internacional, nomeadamente através da promoção da cooperação e da consulta em assuntos monetários entre os seus 184 países membros. Juntamente com o BIRD (Banco Mundial), o FMI emergiu das Conferências de Bretton Woods como um dos pilares da ordem económica internacional do pós-Guerra. O FMI objetiva evitar que desequilíbrios nos balanços de pagamentos e nos sistemas cambiais dos países membros possam prejudicar a expansão do comércio e dos fluxos de capitais internacionais. O Fundo favorece a progressiva eliminação das restrições cambiais nos países membros e concede recursos para evitar ou remediar desequilíbrios no balanço de pagamentos. Além disso, o FMI planeia e monitoriza programas de ajustes estruturais e oferece assistência técnica e treinamento para os países membros.

Agora, voltemos à realidade!
A Grécia e a Irlanda foram os primeiros países a pedir ajuda financeira à UE e ao FMI, em resultado da crise da dívida soberana. Atenas accionou o auxílio nos últimos dias de Abril de 2010. Dublin, seis meses depois. As razões do resgate foram as mesmas, as causas distintas. Na Irlanda, os excessos da banca obrigaram a um resgate milionário de 43 mil milhões de euros para salvar o sistema financeiro, enquanto na Grécia o fim da manipulação das contas públicas destapou um défice orçamental de 15% e uma dívida pública de 130% do PIB. Os custos de financiamento incomportáveis resultantes das sucessivas descidas de rating colocaram ambos no saco de ajuda desenhado pelo FMI e UE.



Nos últimos quatro meses, Giorgio Trompukis viu serem despedidos oito dos 30 empregados da empresa de consultoria onde trabalha, em Arta, no Noroeste da Grécia, e Christo Iosifidis, engenheiro alimentar, mudou-se para um apartamento mais barato em Atenas, após ter visto o salário cortado em 30%. Entretanto, o horário laboral de Michael Flyin num hotel de Skibbereen, no Sul da Irlanda, foi reduzido para um terço para evitar o desemprego.

O preço das medidas de austeridade impostas pelos planos de ajuda do Fundo Monetário Internacional e da União Europeia à Grécia e à Irlanda estão a ter um forte impacto na vida das populações. «A ajuda externa tornou-nos mais pobres, cépticos e pessimistas quanto ao futuro. Os sonhos acabaram», diz Afroditi Kalomari, jornalista grega residente em Atenas e membro da Federação Internacional de Jornalistas.

«O ambiente é pesado», conta George Kokkinis. «Vemos imensa gente sentada horas e horas nos cafés, não porque sejam preguiçosos, segundo a nossa fama, mas porque é uma forma barata de socializar. Os restaurantes, por outro lado, estão vazios e muitos vão fechar. As pessoas juntam-se em casa umas das outras para tentarem encontrar uma saída para viver esta nova realidade», refere o consultor de empresas em Iraklio, na ilha de Creta.

Recessão há três anos
Na Irlanda, a crise financeira mundial colocou o tigre celta numa recessão que dura há três anos. «Estamos a sentir a austeridade desde 2008 e já vamos no terceiro ou quarto plano de austeridade. O resgate foi mais um episódio», diz Michael Flyin. Este empregado de hotel em Skibbereen, a cidade mais a Sul da Irlanda, salienta que as horas de trabalho semanais foram reduzidas de 25 a 30 para dez e que, nas aulas particulares de inglês que dá fora do expediente, o número de alunos caiu para metade. «As pessoas estão a fazer o que podem para sobreviver». Como a maioria dos irlandeses, acha que o pior ainda «está para vir».

A receita externa deu, até agora, poucos resultados. Desde o resgate, a performance dos dois países tem sido trágica: o desemprego está em máximos históricos (triplicou na Irlanda em três anos, até 13,4%), a recessão aprofundou-se e os juros da dívida pública - principal justificação do resgate - nunca aliviaram. Os juros de longo prazo (um indicador do risco-país) da Grécia e da Irlanda são hoje os mais altos do Mundo (12% e 10%, respectivamente).
«Os burocratas de Bruxelas não são mais eficientes do que os gregos. Não pode separar-se a política fiscal da monetária. Isso aprende-se em Introdução à Macroeconomia», lembra Kokkinis.
«Durante anos a população grega foi dependente do consumo. Hoje, mesmo com um salário de 300 euros e um buraco como casa, as pessoas têm receio de falar com medo de perder até isso», diz Stylianos Papardelas, fotógrafo em Heraklion, em Creta.

Todos referem estar mais cépticos face à UE e ao euro. Porém, confessam que os danos de uma eventual saída da moeda única europeia seriam piores. «Sou a favor do euro e penso que o regresso à libra irlandesa não iria mudar a situação», adianta Frank Samms, ex-jornalista e ex-gestor de companhias discográficas, residente em Westport, na costa Oeste irlandesa.
Sobre uma eventual ajuda a Portugal, gregos e irlandeses alertam que a situação é muito semelhante ao período anterior ao resgate: juros em máximos, cortes de rating, queda do executivo (Grécia) e sucessivos desmentidos do governo sobre a necessidade de ajuda.

«O anterior governo negou o auxílio externo mesmo quando o FMI já tinha embarcado no avião para Dublin», lembra Flyin.

A ajuda em números:
Grécia
110 mil milhões de euros
Contribuição 80 mil milhões de euros (UE) + 30 mil milhões (FMI).
Impacto Medidas de austeridade para 2010-2013 visam poupar 25 mil milhões (11% do PIB).
Objectivo Reduzir défice orçamental de 7,4% em 2011 para menos de 3% em 2014.
IVA Taxa mínima sobiu de 10% para 11% e a máxima de 21% para 23%.
Impostos Subida das taxas sobre combustíveis, álcool e jogo.
Função Pública Salários reduzidos em 7%.
Pensões Congelamento e redução de pensões.
Salários Corte de 30% no subsídios de férias e de 60% no subsídio de Natal.
Empresas Imposto extraordinário sobre lucros.

Irlanda
85 mil milhões de euros
Contribuição 45 mil milhões de euros (UE) + 22,5 mil milhões (FMI) + 17,5 mil milhões (Tesouro).
Impacto Medidas de austeridade para 2011-2014 pretendem poupar 12,7 mil milhões de euros (8% do PIB).
Objectivo Reduzir défice de 9,1% em 2011 para 2,8% em 2014
Função Pública Despedimento de 10% dos funcionários: 21 mil até 2014 e mais quatro mil em 2015.
IVA Taxa mínima do imposto sobe de 11% para 13,5% e a máxima para 23%.
Família Corte de 10% nos abonos.
Privatizações Vendas no valor de dois mil milhões de euros.
Pensões Redução de 4%.


Manifestação popular contra as medidas de austeridade na Grécia:

Estaremos nós dispostos  a que nos deixem uma dívida pública ainda maior, um défice que com 2 dígitos, uma taxa de desemprego ainda mais catastrófica? Esta próxima década vai ser o colapso, o abismo de Portugal, onde as mentiras e os encobrimentos vão ser constantes e onde uns poucos vão enriquecer ao nosso sofrimento!

Podiamos estar mais próximos da escravidão?


quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Movimento Zeitgeist


O Movimento Zeitgeist não é um movimento político, nem reconhece nações, governos, raças, religiões, credos ou classes. Estas distinções são incoerentes e obsoletas, estando longe de serem factores positivos para o verdadeiro desenvolvimento e potencial humano. As suas bases assentam na divisão de poder e na estratificação, não na igualdade e união, que são os nossos objectivos. Se é importante perceber que tudo na vida é o resultado de um progresso natural, devemos também reconhecer que a espécie humana tem a capacidade de reduzir drasticamente ou paralisar este progresso, através de estruturas sociais obsoletas, dogmáticas e, consequentemente, desalinhadas da própria natureza. O mundo a que assistimos hoje, repleto de guerra, corrupção, elitismo, poluição, pobreza, doenças epidémicas, abusos dos direitos humanos, desigualdade e crime é o resultado dessa mesma paralisia social.
O movimento prossegue a consciência, advogando desta maneira uma evolução fluida e progressiva, tanto a nível pessoal, como social, tecnológico e espiritual. Ele reconhece que a espécie humana caminha naturalmente para a unificação, com base num entendimento comum e empírico de como a natureza funciona e, de como nós, humanos, fazemos parte integrante deste processo a que chamamos "vida". Embora este caminho exista, ele encontra-se infelizmente obstruído e ignorado pela maioria populacional humana, os quais continuam a perpetuar modos de conduta e associações antiquadas e degenerativas. É esta irrelevância intelectual que o Movimento Zeitgeist espera ultrapassar graças à educação e à acção social.
O objectivo é rever a sociedade de hoje de acordo com os conhecimentos actuais, não só fomentando a consciência quanto às possibilidades tecnológicas e sociais existentes, para as quais muitos foram condicionados a pensar serem "impossíveis" ou contra a "natureza humana", mas também providenciar um caminho para ultrapassar estes elementos perpetuados por um sistema de sociedade obsoleto.
É importante, antes de mais, salientar que muitas das ideias deste movimento derivam do "Projecto Vénus", dirigido pelo engenheiro social e designer industrial, Jacque Fresco. Este último trabalhou durante grande parte da sua vida a criar os instrumentos necessários para redesenhar um mundo no qual se erradicaria a guerra, a pobreza, o crime, a estratificação social e a corrupção. As suas noções não são nem radicais nem complexas. Elas não impõem uma interpretação subjectiva para a sua formação. Assim sendo, a sociedade imergiria enquanto reflexo da natureza, com as suas variáveis já inerentemente predeterminadas.
O movimento não é uma construção centralizada.
Não existimos para liderar, mas para organizar e educar.


O Que Advogamos:
1) Reconhece que a nossa conduta actual no planeta é simplesmente insustentável e advoga a transição para um novo sistema apelidado de Economia Baseada em Recursos;
2) Reconhece que, através do uso humano da tecnologia, temos a possibilidade de providenciar muito mais recursos em abundância para todas as pessoas do planeta, criando assim um sistema de acesso em vez de um sistema de propriedade e dinheiro;
3) Reconhece que o nosso modelo actual de emprego encontra-se obsoleto e desalinhado com a realidade tecnológica de hoje, encontrando-se assim impotente face ao problema do desemprego tecnológico. Advogamos o uso de automatização na produção de bens e serviços, removendo onde for possível a necessidade de mão de obra humana, maximizando a eficiência e eliminando assim trabalhos monótonos e repetitivos, para permitir que o ser humano persiga aquilo que mais desejar;
4) Reconhece que a sociedade deverá possuir uma relação simbiótica com a natureza de maneira a se tornar sustentável e, deverá atingir e manter um equilíbrio ecológico vivendo em harmonia com o planeta e não contra ele;
5) Reconhece nada mais nada menos que uma mudança completa na forma como operamos este planeta; hoje é um factor crucial se desejamos evitar o colapso social numa escala global;
6) O Movimento deseja remover e transcender as condições necessárias para a existência de governos e leis, focando-se em tratar as raízes dos nossos problemas sociais e ajustando o ambiente de maneira a que tais comportamentos aberrantes e necessidades não se materializem;
7) O Movimento advoga a utilização do método científico para questões sociais e ambientais, chegando às decisões baseando-se em dados estatísticos e lógica direccionada para a maximização de eficiência em operações técnicas, em vez de opiniões baseadas em interesse próprio ou nacional por parte de políticos ou empresários;
8) O Movimento é primariamente um movimento social, defendendo um sistema que encoraja a colaboração em vez de competição e, que seja baseado em união e igualdade por design.
9) O Movimento não é uma instituição ou organização política e, como está estruturado em volta de projectos e objectivos, opera sem líderes ou hierarquia.
10) O objectivo do Movimento é iniciar uma transição para uma Economia Baseada em Recursos, através da difusão de conteúdo, criando assim consciência social em massa sobre o conceito.



O Movimento Zeitgeist nos mídia:

Russia Today:

sábado, 2 de abril de 2011

Guia de Orientação ao Ativista

O Movimento Zeitgeist é o braço ativista do  Projeto Venus, o qual compreende o trabalho de toda uma vida do designer industrial e engenheiro social Jacque Fresco. Agora, que se faça compreendido que o senhor Fresco será o primeiro a dizer que as nossas perspectivas e avanços não são inteiramente nossos, mas tão somente frutos da evolução da investigação científica, preservada desde a aurora da antiguidade. 

Através da aplicação humana da ciência e tecnologia para o design social e a tomada de decisões, nós temos os meios para transformar o nosso ambiente tribal, voltado à escassez e repleto de corrupção em algo extremamente mais organizado, equilibrado, humano, sustentável e produtivo. 

Para fazer isso, temos de compreender quem somos, onde estamos o que somos e como vamos alcançar as nossas metas. 

Temos de fazê-lo. O atual sistema econômico está a desmoronar num ritmo acelerado, com a expectativa de desemprego a aumentar numa escala nunca vista antes ao redor do mundo. Ao mesmo tempo, estamos a chegar ao "fim da linha" no que diz respeito à destruição do meio-ambiente. 

Está provado que nossos atuais métodos de conduta social não têm hipótese de resolver problemas como  a destruição ambiental, os conflitos humanos, a pobreza, a corrupção e qualquer outro que reduza a possibilidade de sustentabilidade humana coletiva em nosso planeta. Está na hora de crescermos enquanto espécie e realmente examinarmos quais são nossos verdadeiros problemas e suas soluções, por mais desconfortáveis, não tradicionais e estranhos que eles possam parecer.


Aqui está a Guia de Orientação ao Ativista:
PDF:http://www.youblisher.com/files/publications/1/4827/pdf.pdf
Filme:

Zeitgeist: Moving Forward (2011)


Zeitgeist: Moving Forward, do director Peter Joseph, é uma longa-metragem em forma de documentário que visa a defesa da necessidade de uma transição para sair do actual paradigma sócio-económico monetário que rege as sociedades do mundo inteiro. Este trabalho vai além do relativismo cultural e da ideologia tradicional e aborda os atributos empiricamente basilares da sobrevivência humana e social, extrapolando as leis naturais imutáveis para um novo paradigma de sustentabilidade social designado "Economia Baseada em Recursos". 


O filme conta com especialistas nas áreas da saúde pública, antropologia, neurobiologia, economia, energia, tecnologia, ciências sociais e outros assuntos relevantes que dizem respeito à cultura e ao funcionamento social. 


Os três temas centrais deste trabalho são Comportamento Humano, Economia Monetária e Ciências Aplicadas. Resumidamente, este trabalho cria um modelo de compreensão do actual paradigma social e do motivo pelo qual é fundamental sair do mesmo - juntamente com uma nova abordagem social, que apesar de radical, é ainda assim, prática. Abordagem esta que é baseada em conhecimento avançado e resolveria os actuais problemas sociais que afligem o mundo. "Zeitgeist: Moving Forward" é o terceiro filme deste projeto, sendo o primeiro "Zeitgeist, the Movie" (2007) e o segundo "Zeitgeist: Addendum".


P.S. Ativar as legendas para português em "CC"

Zeitgeist: Addendum (2008)

Zeitgeist: Addendum, é um documentário de 2008 produzido e dirigido por Peter Joseph, e uma continuação do filme Zeitgeist, the Movie (2007). O filme começa e termina com trechos de um discurso de Jiddu Krishnamurti. O restante do filme é narrado por Peter Joseph e dividido em 4 partes:



Parte I 
O dinheiro é a tradição mais corrosiva da sociedade. A primeira parte explica como se dá a criação da moeda, a troca de dinheiro entre o governo e o banco central (Federal Reserve, nos EUA), e como se gera assim um ciclo perpétuo de juros e inflação, resumindo que o dinheiro e a dívida estão necessariamente correlacionados.



Parte II 
Uma entrevista com John Perkins, autor de "Confissões de um Hitman Económico", que explica o seu papel na facilitação de subjugação das economias latino-americanas por empresas multinacionais, incluindo o envolvimento do governo dos Estados Unidos nos países latino-americanosPerkins afirma que há três etapas necessárias para conquistar o país de destino: degradação económica, através do FMI ou Banco Mundial; derrubar o governo, através de assassinatos, realizaram protestos e suborno; intervenção militar para derrubar regimes. 


Parte III 
Apresenta Jacque Fresco e o Projeto Vénus, e afirma uma necessidade de nos afastarmos do paradigma socioeconómico atual.

Parte IV 
Esta última parte explora a ideia de que todos os grandes problemas sociais são, em última análise o resultado da ignorância em larga escala, mantida pela política, instituições monetárias, e religiosos. Esta quarta parte mantém uma atitude cosmopolita, e afirma que as sociedades humanas são parte de um universo independenteSão sugeridos vários meios de mudança social, principalmente por não-violentos, de boicote e educar, para criar uma oposição às instituições sociais.


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